Lá vou eu, de novo...

olhares.pt

Deu para perceber, que simplesmente não percebo nada.

Nunca tive intenções de magoar, nem de fazer passar a mensagem do que mostro ser e não sou, sempre fui muito, como eu!

Sei que ninguem é igual ao outro, mas eu sou muito igual a mim.

Não prometo mundos e fundos, não pinto o melhor quadro, não digo nada da boca para fora.

O que eu sinto, sinto-o e não tenho duvidas, e se não o digo? São preciso palavras? Ditas sem sentido ou sentimento?

Quero conhecer-te, quero saber quem és e como és. O tempo ensinou-me a não saltar antes de saber se tenho chão do outro lado, quero ter certeza que não é mais uma aventura, curta, ou longa. Foram as aventuras que me tornaram como sou, calculista, defensivo e fechado.

Não o entendes?

Eu ando depressa, no carro, na mota, no barco, no avião, mas não nos meus sentimentos, ou melhor, não como os sinto, ou quando sinto e quanto sinto.

Não estou para mais aventuras, não preciso delas, sei onde gastar adrenalina. Não me atiro de cabeça, sem antes ter a certeza que te amo, ou se me amas.

Não gosto de indefinições, e essas, apenas servem para me afastar, são exactamente tudo quanto eu luto contra, são elas que não me permitem que o diga ou que o mostre.

Até um dia mais calmo.

Beijos e abraços

shark