Despojos recolhidos de um amor interminado,estilhaços sobrados de uma paixão desolada.
quem sou eu? Quem és tu?
Porque nos sentimos assim? Porque não temos direito ao que os outros tem?
Porque somos obrigados a fugir? Porque temos que nos privar do que gostamos sem termos direito a saborear? Porque nos levamos a encurralar como animais defensivos? Porque jogamos fora o que queremos?
Entendo mas não te compreendo, percebo-te sem o escolher...
Nas ressacas solitárias desenho a minha dor, incompleta de perceber os porques, os porques das atitudes, os porques das decisões, dos requintes do não fazer...
Onde as tatuadas cicratizes de batalhas mal travadas e encravadas, são perguntas sem resposta ao que pedimos em nome de uma interminavel fé
A justa injustiça do amar perdido, do exigente amor “desconseguido”, do imposto amar sobresaido, da pressão de um amar longincuo..
Recolho estes despojos, junto estes estilhaços, guardo-os com cuidado, protejo-os com respeito, junto-os na proteção de muitos outros, estilhaços perdidos mas achados, despojos partidos mas fortemente guardados...
Amo a vida, conquisto dela o que melhor me dá, vivo cada pequeno gesto, vivo cada pequeno sorriso, saboreio cada pequeno momento como se fosse unico, aproveito ao máximo cada gotejo de amor...
Quando apanho estes estilhaços, estes despojos, uso os para me proteger, retiro deles as pequenas lições que me ensinam, mas nunca, nunca mesmo, me arrependo nem desisto...
Desejo a todos um feliz Sabado, que se mostra triste e sem sol
Shark!
1 comment:
A justa injustiça de amar...tens toda a razao cunhas!...ce la vi!!
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