30.9.08

A batatinha!


A batatinha!
Ela era uma batatinha bue engraçada, pequenina, redondinha, com uns tótós fixes de raizinhas, ao style da Pipi das meias altas.
Como tinha sardas curtidas a batatinha.
Esperava todos os dias que o pobre do camponio a fosse regar, com uma beca de umas pingas de agua. Com tanto estrume na terra, a batatinha alimentava-se bue da bem!

A batatinha cresceu, ao lado das primas. Ficou formosa, jeitosa, um pitu, boa pra xuxu.
Um dia, o camponio, decidiu colher as batatinhas.
Pobre batatinha, sentiu-se puxada do seu ninho, e os seus tótós foram arrancados.

Que granda dor! A batatinha, agora batata, sentiu-se a morrer, o choque foi brutal, saiu do seu meio, escuro, humido, quente e... veio ca pra fora.
O sol brilhava e aqueceu a batatinha.
Pela primeira vez, a batatinha teve oportunidade de sentir no pelo e ver cenas novas, o sol, os campos verdes, as arvores, o cantar do passaros, o vento, o barulho do tractor, o peido do tractoista, etc

A batatinha finalmente percebeu que era para isto que tinha crescido. Sentia-se no topo da vida. Estava a ser tratada como uma dama queen, ... até que...

Tudo voltou a ficar escuro, a batatinha não sabia o que se estava a passar.
A pobre batatinha, foi atirada para dentro de um contentor, estava escuro, porque alem das primas, outros bues de milhares de bradas e sistars. Eram maningues, que o sol não se via.
Depois veio o frio, seco, gelado, e as batatinhas começaram a tremer.
A pensar, a batatinha, nao entendia como tremiam, afinal, ela e as suas primas, nao tinham musculos, nao podiam tremer. Longe estava a batatinha de imaginar que estava em cima de um camião.

Algumas horas, depois de tanto frio, escuridão e treme treme, fez se luz novamente.
A batatinha deu por si a pensar, fosga-se, como era possivel ela estar a deslocar-se, dentro de uma maravilhosa sala branca (cor que ela aprendeu recentemente) a gaja tava parva.
A batatinha tinha chegado á terminal de control de qualidade, e deslocava-se sobre um tapete rolante.

Pela primeira vez, a batatinha sentio o calor humano, foi agarrada por uma manapula que a aproximou dum par de lunetas, e a observou com olhos de ver. Será desta vez que cheguei ao meu palacio? Será este o meu boy? Tanto amor e carinho!, este bixo deve amar-me. A batatinha não teve tempo de sacar prazer da cena, sentiu uma elevação, e a voar pelo ar, foi aterrar dentro de uma caixa cheia de ...outras Batatinhas.

Mais uma vez, sentiu-se perdida, assustada de mais, para se meter na conversa.
O susto nao teve tempo para assentar, novamente sentiu o seu novo crib a elevar-se e a ser atirado para um outro monte de caixas iguais á onde estava.

Voltou o frio, o escuro e o treme treme.

Pobre batatinha, assustada, desolada, já nao sabia em que pensar. Mas tambem não teve muito tempo para se armar aos cucus.
Sentiu-se dentro de um liquido, o mesmo que antes a alimentava, mas agora era bue. Rapidamente, olhando para si mesma, viu toda a sua belezura pela primeira vez, afinal nao era castanha escura, mas uma beca creme, e com montes de sardas sexys.
A batatinha nao teve muito tempo para se checkar, num instante, estava novamente em movimento, em cima de um novo tapete rolante, cujo o destino, era uma caixa com montes de cenas bicudas e brilhantes (tempos mais tarde ela veio a saber o que eram naifas).
A batatinha sentiu uma montanha de uma dor! Nada comparado a ela ter perdido os tótós, mas esta sim, bue mais forte. FONIX!! Foi-se a pele, as sardas sexys, tudo foi com os porcos.
A coitada da batatinha, pensou como lixados eram os camanos que a fizeram crescer, que a alimentava em quanto crescia. A batatinha, pensou que mais dor, nao era possivel sentir. Áh, como se enganou a batatinha. Tanto se enganou, que de imediato, zinga-lhe, viu-se em fatias, finas, quase transparentes.

Apartir de agora, apenas vamos relatar as aventuras de uma das fatias, senão, nunca mais bazamos daqui.

Pobre batatinha, fria e sem nada para a proteger, despida, toda sheivada, minguada, encarquilhada, fatela!
Novamente a butes num tapete! Coitada da batatinha, o seu desespero era fudido, do tapete, só tinha bad memories, e as que estavam para vir... eram uma beca piores.
Ouviu um barulho, do xitilo de agua a correr, pensou? Vão me banhar novamente? Como enganada estava a batatinha. O tapede atirou-a para uma cena com bue da fumo, um monte fofo de espuma. Rapidamente, sentiu os calores, era o oleo a mingua-la, a seca-la, a mirra-la, ficou douradinha.

O time passou e a batatinha, já uma coche seca, foi borrifada por umas particulas brancas, que faziam arder, todas as suas cicratizes! Era o cromo do sal.

A batatinha voltou a um tapete rolante, desta vez, nem teve tempo para pensar. caiu no vaziu, era a primeira a cair dentro de uma cena brilhante, moldavel, e barulhenta. ( a batatinha foi-se pra dentro de um pacote)

Rapidamente, choveram mais umas centenas de primas lá pra dentro, e mais rapido ainda, o seu novo crib foi selado. Fez se silencio, escepto os dos pacotes a serem embalados, a roçarem-se uns nos outros, xitilo xa bobby.

Durante dias, semanas, népias aconteceu.

Finalmente, a batatinha, tal e qual como da primeira vez, viu o sol, alguem tinha aberto o pacote.
Sentiu novamente um xispe a pegar nela, e pensou?, será desta que me vão tratar como uma dama? Tudo o que sempre sonhei?

A batatinha, agora crocante, nem teve tempo de sentir puto. Foi mastigada (de boca aberta) por um chavalo do nono ano no intervalo das aulas.

Moral da cena: Curto bues as pringles!

No comments: